Tartarugas Até Lá Embaixo - John Green (Resenha #224)

Resenha do livro Tartarugas até la embaixo do Jhon Green da editora intrinseca
Páginas: 273
Editora: IntrínsecaCapa: ★★
História:  


SINOPSE: A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses



Aza é uma garota que vive em seu mundo particular, enquanto seus amigos (egoístas) vivem conversando sobre o que acontece na escola ou em suas vidas, ela sempre entra em uma forma de transe, divagando sobre os seres que vivem em seu corpo, sim, quantos milhões de bactérias pode estar dentro dela, a deixando doente. Não gostei dos amigos dela, mas eles tiveram seu propósito em um dado momento, não tanto mas ok. Como se não bastasse isso, ela sempre reabre uma ferida em seu dedo para limpar o local, pois ela tem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e não consegue parar de fazer isso. 

Quando sua amiga resolve desvendar um mistério (por interesse financeiro), Aza acaba reencontrando um antigo amigo, afinal ele está envolvido profundamente nisso. Eles passam a ser mais que amigos, porém para Aza é bem difícil manter essa aproximação e contato, apesar de querer, pois ele tem milhões de bactérias, que vai se espalhar por ela. Gostei do casal, eles se entendiam bem e naquele momento eles só podiam contar um com o outro. Aza não está nada bem e após um contato maior com Davis ela entra em pânico e esse quadro que não era estável piora em um grau máximo, ela passa a beber álcool gel parar tentar se manter "limpa".

Só consegui me entreter com Tartarugas até la embaixo do meio para o final, achei a história bem arrastada e maçante, só  bem depois da metade do livro que engatei na leitura. O enredo poderia ter sido mais objetivo no começo. No fim, o mistério teve seu desfecho. Sobre o titulo, uma frase quase no fim explica, mas ainda assim achei aleatório demais. Se esperei um pouco mais do livro? esperei, mas fazer o quê. Pelo que entendi o Jhon Green passou por algo parecido, o TOC e quis retratar um pouco disso através de um personagem. Gostei do final, foi um pouco diferente do que imaginei que seria, mesmo querendo que fosse diferente. Se leria o livro novamente..não...provavelmente não, mas valeu a leitura.









1 comments

  1. Oi Gil
    Gostaria que sua resenha tivesse mais detalhes sobre suas impressões sobre o livro.
    Particularmente, eu gostei da leitura, embora veja que ela tem seus defeitos. Os amigos da Aza são meio pé no saco mesmo, mas acredito que eles sejam pé no saco do ponto de vista de alguém como Aza. Talvez, se ela não sofresse com o TOC, acabaríamos achando eles mais legais.

    Vidas em Preto e Branco

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